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Amazul participará do projeto de extensão da vida útil de Angra 1

Amazul participará do projeto de extensão da vida útil de Angra 1

08/08/2019 às 16:33

Antonio Carlos Guerreiro, diretor-presidente da Amazul, no evento de assinatura do convênio com a Eletronuclear

Amazul participará do projeto de extensão da vida útil de Angra 1

Empresa, que completa seis anos este mês, diversifica atividades e busca novas fontes de receitas

A Amazul – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. diversifica suas atividades e assinou, nesta quinta-feira (8/8), contrato com a Eletronuclear para atuar no projeto de extensão da vida útil da Usina Nuclear de Angra 1. A iniciativa está dentro do plano da empresa de buscar novas fontes de recursos, reduzir seu grau de dependência em relação ao custeio e cumprir seu propósito de desenvolver tecnologias em benefício da sociedade, no caso a produção de energia limpa.

A empresa participa de projetos voltados para a produção de combustível usado em Angra, como a fabricação de centrífugas fornecidas para as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), onde são montadas as cascatas para enriquecimento do urânio, que se transforma em combustível nuclear e é enviado para as usinas nucleares.  

A Amazul foi criada para desenvolver tecnologias sensíveis necessárias ao Programa Nuclear da Marinha (PNM), Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e Programa Nuclear Brasileiro (PNB). Atualmente, estão alocados nesses programas cerca de 1.850 empregados, a grande maioria atuando em atividades-fim.

Dentro do PNM, atua no desenvolvimento de um reator nuclear de propulsão naval e na produção do combustível nuclear. O reator de água pressurizada, 100% nacional, poderá ter emprego dual: equipar o futuro submarino e produzir energia elétrica para iluminar cidades.

Junto com a Comissão Nacional de Energia Nuclear, a Amazul participa do desenvolvimento do Reator Multipropósito Brasileiro, empreendimento de enorme alcance social, pois vai colocar a tecnologia nuclear a serviço da saúde dos brasileiros, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Além de tornar o Brasil autossuficiente na produção de radioisótopos para a fabricação de fármacos usados na prevenção e no tratamento de doenças como o câncer, o RMB produzirá elementos radioativos com aplicações na agricultura, na indústria, na preservação do meio ambiente e em outros setores.

O portfólio de negócios da Amazul também inclui a gestão de conhecimento, metodologia que está sendo aplicada em unidades da Marinha do Brasil e poderá ser replicada em outras empresas da área nuclear e de outros segmentos.

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