Propulsão nuclear

A AMAZUL atua nos projetos do Programa Nuclear da Marinha (PNM) que visam ao desenvolvimento, construção, comissionamento, operação e manutenção de reatores do tipo PWR (Pressurized WaterReactor), que terão emprego dual, tanto para a geração de energia quanto para a propulsão naval.
Já está em estágio avançado a construção, no Centro Industrial e Nuclear de Aramar (CINA), do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE). Trata-se do protótipo, em escala real, do sistema de propulsão nuclear do futuro Submarino Nuclear Convencionalmente Armado (SNCA), que será utilizado para validar condições de projeto e ensaiar condições de operação para a futura planta nuclear embarcada (PNE).
O complexo possui 11 prédios, dentre eles o prédio do reator e o prédio das turbinas. Por ser uma instalação experimental em terra, o projeto segue as convenções e regras típicas de usinas nucleares, de forma a garantir a segurança dos operadores e população local e evitar danos ao meio ambiente.
Além do desenvolvimento de tecnologias por meio de seus profissionais e da gestão do conhecimento e de pessoas, a AMAZUL também compartilha com a Marinha o gerenciamento de contratos no PNM e no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que foi criado em 2008 para expandir a força naval e o desenvolvimento da indústria de defesa com a fabricação de quatro submarinos convencionais e um submarino de propulsão nuclear.
Com sua participação nesses programas, a AMAZUL cumpre seu lema de entregar benefícios à sociedade. Além de criarem as condições para a construção do futuro submarino nuclear convencionalmente armado, que integrará a frota para proteção do imenso mar e da Zona Econômica Exclusiva, o PNM e o PROSUB produzem outros reflexos positivos ao contribuírem para a geração de energia limpa, a nacionalização de processos e equipamentos, inovações para a indústria, com a participação de universidades e institutos de pesquisa, a independência em tecnologias sensíveis, o desenvolvimento da indústria de base de defesa, a geração de empregos diretos e indiretos e a inserção do Brasil na seleta lista de nações que dominam a tecnologia nuclear.