Almirante Olsen toma posse como comandante da Marinha

O novo comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, tomou posse nesta quinta-feira (5/1) em cerimônia realizada em Brasília. O almirante Olsen, que assumiu o cargo em substituição ao almirante de esquadra Almir Garnier Santos, foi presidente do Conselho de Administração da Amazul de 2019 a 2022.

Em seu discurso, o almirante Olsen disse que assume ciente da responsabilidade e complexidade dos desafios que se impõem.

“A estatura político-estratégica do Estado brasileiro reclama um poder naval compatível, dotado de capacidade operacional crível, estruturada sob condições de eficiência que garantam seu pronto emprego para a defesa da pátria e a salvaguarda dos interesses nacionais no mar e em águas interiores em sintonia com os anseios da sociedade. Os oceanos são espaços naturais de poder nas relações internacionais”, afirmou o almirante Olsen.

O almirante também destacou os programas estratégicos da Marinha. “Por intermédio desses programas, a Marinha do Brasil organiza as suas necessidades alinhada às melhores práticas de governança e gestão de recursos públicos, contribuindo com a eficiência do investimento estatal e o desenvolvimento da área de defesa.” O almirante Olsen ainda reconheceu a relevância da comunidade científica e acadêmica para o domínio e robustecimento do conhecimento necessário ao avanço desses programas.

Em seu discurso, o ministro da Defesa destacou a experiência operativa e administrativa do almirante Olsen em 43 anos de serviços prestados à Marinha. “A escolha desse chefe naval de reconhecida competência, além do profundo e atualizado conhecimento que possui sobre os principais programas estratégicos, concorrerá sobremaneira para a consecução do objetivo constante do Brasil de dispor de uma Marinha moderna, aprestada e motivada, balanceada em suas capacidades operacionais e coerentemente dimensionada com a estatura político-estratégica do Brasil no cenário internacional”, disse.

Múcio também destacou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, que prevê a construção de quatro submarinos convencionais em Itaguaí e o primeiro submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear. Segundo ele, essa é uma das iniciativas que “concorrem para o desenvolvimento científico, tecnológico, industrial e social, na medida em que geram empregos de qualidade para a população brasileira em diferentes polos de produção”.