AMAZUL e CNEN apresentam trabalho sobre licenciamento do RMB na AIEA
13/11/2024 às 08:30

Patricia Mattar (IPEN), Frederico Genezini (IPEN), Danas Ridikas (AIEA), José Perrotta (IPEN) e Daniel Honório na Conferência sobre Reatores de Pesquisa
O licenciamento ambiental e o licenciamento nuclear do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), ambos sob responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), são abordados no artigo que será apresentado na Conferência Internacional sobre Reatores de Pesquisa.
O evento é promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) esta semana (11 a 15 de novembro) em Viena, Áustria.
O engenheiro ambiental Daniel Henrique Honório, lotado na Diretoria Técnica da AMAZUL, apresentará o trabalho “Balancing Development and Preservation: Environmental and Nuclear Licensing Aspects of the Brazilian Multipurpose Reactor – RMB” (Equilibrando Desenvolvimento e Preservação: Aspectos do Licenciamento Ambiental e Nuclear do Reator Multipropósito Brasileiro – RMB).
O trabalho descreve os principais compromissos socioambientais do projeto RMB e o cumprimento de regulações nucleares e ambientais, com ênfase para as exigências estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Entre esses esforços, está o monitoramento, iniciado em 2020, de vários fatores ambientais, incluindo a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, fauna e flora locais, níveis de ruído e aspectos socioeconômicos.
Como parte do atendimento às condicionantes ambientais, o projeto RMB plantou mais de 9.500 árvores nativas, promovendo a restauração e conservação dos corredores ecológicos locais, além de realizar uma prospecção arqueológica que resultou na descoberta de um significativo sítio do povo tupi-guarani.
O artigo tem como coautores Marcelo Zanellati Jesus, Naylson Ferreira e Carlos Alberto da Fonseca, empregados da AMAZUL que ao lado de Daniel têm atuado no licenciamento ambiental do RMB, e pesquisadores da CNEN liderados atualmente por Patrícia Pagetti, que são os responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, implantação e licenciamento do RMB.