Amazul negocia parceria com Instituto Mauá de Tecnologia

     A Amazul negocia parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) para desenvolver tecnologias relacionadas aos projetos de implantação do ciclo do combustível nuclear, da Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha (DDNM).  
     No dia 3 de julho, a Amazul recebeu a visita do reitor do Centro Universitário do IMT, José Carlos de Souza Junior, e docentes do instituto. Eles assistiram a uma palestra do diretor de Gestão do Conhecimento e Pessoas, Luís Antônio Rodrigues Hecht, sobre os projetos em que a Amazul atua. Em seguida, foram apresentados ao diretor Técnico e de Operação da Amazul, Francisco Roberto Portella Deiana. A aproximação com o Instituto Mauá de Tecnologia teve início em março, em visita da equipe da Coordenadoria de Gestão do Conhecimento da Amazul ao IMT.
     Integrantes da Coordenadoria do Programa do Ciclo de Combustível Nuclear (DDNM-12) também participaram da visita do IMT à Sede da Amazul. A DDNM-12 é a terceira área de implantação da metodologia de gestão do conhecimento desenvolvida pela Amazul e faz parte da Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha, organização militar subordinada ao CTMSP. A área gerencia projetos do ciclo do combustível nuclear, principalmente a Unidade de Produção de Hexafluoreto de Urânio (Usexa) e a fabricação do elemento combustível.
     “Durante a primeira fase do projeto de gestão conhecimento na DDNM-12, identificamos algumas demandas da área, como a necessidade de encontrar empresas que customizam peças e materiais, e percebemos que o Instituto Mauá pode contribuir nesse sentido. A Amazul está atuando como facilitadora ao colocar as duas partes em contato. Queremos ajudar na busca de soluções para problemas reais”, diz Enéas Ervilha, coordenador de Gestão do Conhecimento da Amazul.
      No encontro, gerentes da DDNM-12 expuseram alguns desafios que precisam ser superados na área, como o sistema de pesagem do hexafluoreto de urânio, a aquisição de um instrumento de análise de gases em tempo real, utilização de materiais anticorrosivos em tubulações, entre outros.
     “Esse é o início de uma ação bastante profícua. Todos esses desafios nos atraem demais, porque exigem soluções transdisciplinares, que conectam várias áreas do conhecimento”, afirmou o reitor do IMT. Em breve, será agendada uma visita do IMT à Usexa, em Iperó.
     Criado em 1961, o IMT possui hoje um centro de pesquisas e um centro universitário. O centro de pesquisas integra a universidade ao mercado e tem como objetivos realizar pesquisa aplicada e desenvolver tecnologias para solucionar problemas da indústria, por meio da constituição de grupos multidisciplinares.