Amazul participa de comitê de desenvolvimento de energia nuclear
20/10/2017 às 15:52

Amazul participa de comitê de desenvolvimento de energia nuclear
Grupo técnico estabelecerá modelo para Reator Multipropósito Brasileiro
A Amazul participa de dois dos quatro grupos técnicos do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro (CDPNB), criado pelo Decreto de 2 de julho de 2008 e que foi reativado com base em novo decreto, de 22 de junho de 2017. O objetivo do comitê é fixar, por meio de resolução, diretrizes e metas para o Programa Nuclear Brasileiro (PNB) e supervisionar sua execução.
A Amazul participa dos grupos técnicos sobre o modelo de empreendimento do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) e flexibilização na produção e vendas de radiofármacos. Os GTs terão até 120 dias para apresentar seu trabalho.
A empresa participa, junto com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do empreendimento do RMB, que visa produzir radioisótopos destinados à fabricação de radiofármacos, usados no diagnóstico e tratamento de câncer e outras doenças. Além disso, o empreendimento desenvolve capacidade nacional para testar e qualificar materiais e combustíveis nucleares e amplia conhecimento e segurança em projetos de reatores de potência, que podem ser usados seja para geração de energia, seja para propulsão naval.
O CDPNB tem, como competências, formular políticas públicas relativas ao setor nuclear e propor aprimoramentos ao PNB; supervisionar o planejamento e a execução de ações conjuntas de órgãos e entidades, deliberadas no âmbito do comitê; solicitar a colaboração de outros ministérios nos assuntos atinentes ao PNB; e constituir grupos técnicos com a finalidade de assessorá-lo em temas específicos relevantes para o PNB.
Do Comitê participam vários ministérios, empresas e instituições como a Amazul, a Comissão Nacional de Energia Nuclear, a Eletrobrás Eletronuclear, Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, Indústrias Nucleares do Brasil, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis e a Divisão de Recursos Energéticos Não Renováveis do Ministério das Relações Exteriores, Nuclebrás Equipamentos Pesados, Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade da Marinha, Sociedade Brasileira de Proteção à Ciência e Academia Brasileira de Ciências.