Gestão do conhecimento da AMAZUL é tema de
trabalho de pós-graduação

Os desafios da gestão do conhecimento durante a implantação do eSocial na AMAZUL são o tema da monografia de pós-graduação da empregada Maria Betania de Medeiros, lotada na Divisão de Pagamentos no CTMSP.

Por meio do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), os empregadores cumprem várias obrigações trabalhistas.

Eles comunicam ao Governo Federal, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e FGTS.

A obrigatoriedade do eSocial começou em 2018, primeiramente para grandes empresas, e gerava muitas dúvidas. Por sua natureza jurídica de empresa pública, a AMAZUL foi incluída nesse grupo e a implantação do eSocial começou na Supervisão de Pagamento. “Era uma obrigação nova, que não era do conhecimento de todos”, lembra Betania.

Ela e mais dois colegas foram aprendendo a operar o eSocial, mas era importante que esse conhecimento fosse estendido a outras pessoas e outras áreas da Gestão de Pessoas que, em algum momento, precisariam lidar com o novo sistema. “Achei que a gestão do conhecimento poderia nos ajudar”, lembra Betania. “Hoje, áreas como o SESMT e a Supervisão de Rotina e Gestão Trabalhista utilizam plenamente o eSocial.”

Em sua monografia, Betania cita conclusões dos especialistas em gestão do conhecimento. Segundo eles, não existe entrega de resultados sem a participação do conhecimento, que está na cabeça dos profissionais, nas práticas, nas estratégias, nos processos, nas trocas e nas dinâmicas do dia-a-dia. Sem a gestão do conhecimento, há repetição de erros, perda de sinergia, incapacidade de inovar e desperdício de tempo e recursos. Além de preservar o saber, a gestão do conhecimento reduz os danos causados pela perda de profissionais que se desligam da empresa.

Na monografia, apresentada na Faculdade Iguaçu (Capanema/PR), a autora registrou as atividades da metodologia AMAZUL de gestão do conhecimento, as indicações de práticas e ferramentas para reduzir o risco de perda do conhecimento e o diagnóstico para elaboração do plano de desenvolvimento de sucessores.

A pesquisa foi feita a partir de reuniões e questionário respondido por 25 pessoas da equipe da Diretoria de Gestão do Conhecimento e Pessoas e pelos Serviços Especializados em Saúde e Medicina do Trabalho. O diagnóstico considerou seis campos de conhecimento e critérios: liderança, processos, pessoas, tecnologia, processo de gestão do conhecimento e aprendizagem/inovação.