Grupo de trabalho do G20 discute transição energética em BH
28/05/2024 às 16:51

Belo Horizonte sedia, até esta quarta-feira (29/5), a terceira reunião do Grupo de Trabalho sobre Transições Energéticas do G20, que reúne representantes das maiores economias do mundo, União Europeia e União Africana.
O grupo de trabalho, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, tem o objetivo de compartilhar informações e promover uma ação política coordenada entre os países para acelerar e ampliar os benefícios da transição energética para todo o mundo. Para o Brasil, que preside o G20 desde dezembro de 2023, uma das prioridades é a inclusão social e o combate à fome e à pobreza.
A energia nuclear é um dos temas do encontro dedicado a debater as consequências sociais da transição para formas mais sustentáveis de energia, que reduzam as emissões de gases de efeito estufa.
“Nesse contexto, os Small Modular Reactors (SMR), que já vêm sendo estudados pela AMAZUL, estão no hall de soluções que podem ser lançadas, ao lado das plantas de energia solar, eólicas e hidrelétricas, na busca por soluções para as transições energéticas", observa o Coordenador de Prospecção de Negócios, Ricardo Santana Soares (foto), que participa do evento.
A reunião foi aberta no dia 27 pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacando que é necessário entender a transição energética como novo modelo de desenvolvimento social e econômico e não apenas como um processo de substituição tecnológico. O ministro ressaltou ainda que a “transição energética virá por bem ou por mal, porque os efeitos negativos estão batendo na nossa porta. Estão aí os irmãos gaúchos sofrendo com a devastação do estado em consequência dos efeitos climáticos”, afirmou.
“Para que ninguém fique para trás, precisamos efetivamente colocar as pessoas no centro do desenho de políticas públicas relacionadas à transição energética. Precisamos estruturar formas efetivas de combater a pobreza energética, e pensar em mecanismos que reduzam os custos das novas tecnologias e garantam o acesso por todas as camadas da população”, destacou o ministro de Minas e Energia.
Alexandre Silveira ressaltou ainda que os países do G20 precisam mitigar os impactos negativos causados por projetos de energia, incluindo os de tecnologias limpas, e de mineração, ampliando os benefícios e as contrapartidas sociais para as comunidades afetadas.
O grupo de trabalho é composto por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além de União Africana e a União Europeia.
Com informações do site www.g20.org