Usinas nucleares no Brasil

Angra 1
Primeira usina nuclear brasileira, Angra 1 entrou em operação comercial em 1985. Com 640 megawatts de potência, a usina opera com um reator de água pressurizada (PWR), o mais utilizado no mundo, e gera energia suficiente para suprir uma cidade de 2 milhões de habitantes. A produção de Angra 1 e Angra 2 tem capacidade para suprir 40% do consumo de energia elétrica do estado do Rio de Janeiro.
A Eletronuclear vem desenvolvendo uma série de medidas e avaliações técnicas para permitir que a primeira usina nuclear do país opere por mais 20 anos com eficiência e segurança.

Angra 2
A segunda usina nuclear brasileira começou a operar comercialmente em 2001. Com potência de 1.350 megawatts, Angra 2 é capaz de atender ao consumo de uma cidade de 2 milhões de habitantes, como Belo Horizonte. A usina conta com um reator de tecnologia alemã, fruto de acordo nuclear entre Brasil e Alemanha assinado em 1975.
Ao entrar em operação, a usina permitiu economizar água dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, amenizando as consequências do racionamento de energia, especialmente na região Sudeste.
A construção de Angra 2 propiciou transferência de tecnologia para o Brasil, o que levou o país a um desenvolvimento tecnológico próprio, do qual resultou o domínio sobre praticamente todas as etapas de fabricação do combustível nuclear.

Angra 3
Angra 3 está em construção e será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA). Com potência de 1.405 megawatts, a nova unidade terá capacidade de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, o suficiente para atender 4,5 milhões de pessoas. Deste modo, a energia nuclear passará a gerar o equivalente a 60% do consumo do estado do Rio de Janeiro e 3% do consumo do Brasil.
Paralisada em 2015 devido à revisão do financiamento, a obra foi retomada em 2022. Do total, 65% da obra já foi realizada e estima-se que Angra 3 entre em operação comercial em 2031.
Quando concluída, a usina vai operar com alto grau de confiabilidade e ajudar a garantir segurança de abastecimento para o sistema elétrico brasileiro, gerando energia limpa e com mínimo impacto ambiental.
Fonte: Eletronuclear